sábado, 19 de junho de 2010

Oktoberfest

Creio que vocês, fumantes passivos, devem saber da existência da festa mais popular da Alemanha, a Oktoberfest, que, dentre vários outros plágios, existe o daqui de Recife: Oktoberfest do clube Alemão (aquele em Parnamirim).
O seguinte fato aconteceu em outubro (claro ¬¬) de 2009. Eu, Lopes e Milla combinamos de ir. Lógico que tudo foi acertado no fim da tarde do dia da festa, como de costume nosso (tudo de última hora).
Fomos! Meus pais me dariam uma carona até o clube e lá eu encontraria as outras 2 meninas. Chegamos e teríamos que comprar o ingresso ainda. Só pra enfatizar, mais uma vez, a questão de deixar tudo pra última hora. Pois bem, o ingresso estava R$ 15,00 se fosse comprado antes. Compramos por R$ 25,00. Tudo bem, poxa... Eu iria me divertir a noite inteira e teria clone de cerveja.
Entramos na festa, muito felizes, a fim de dançar, se divertir... (Mesmo eu com o joelho bem ferrado ainda e ter que ficar descendo os degraus sem alternar as pernas)
Começa o fumo... O lugar estava um INFERNO. Calor e MUITA, mas MUITA gente. Minha franja foi à Capiba. "Recife vai explodiiiiiir! Que calor do pipiiiiiiiu!"
Esse calor pede o que? Be-bida. Mas a be-bida tava cara, mesmo sendo clone. Compramos, até porque não havia outra alternativa.
Assistimos ao show de Del Rey. Odeio.
Milla e Lopes curtiram demais o banheiro. PENSE na quantidade de vezes que foram...? E o pior é que demoravam. Não era apenas um xixizinho... Era cocozinho, olhadinhas, trepadinhas... Só pode, né? E Aline fazia o que enquanto o banheiro era curtido? Ficava na PORTA para não se perder das queridas amigas. Olhando o movimento e curtindo o inferninho do galpão.
Enfim, voltando a Del Rey. É ruim e pronto. Acabou esse show e voltamos para comprar bebida. Estava insuportável. Chegando na barraquinha, o que descobrimos? O clone ACABOU. Puta que pariu!!! Bebi água. ¬¬ Milla foi de guaraná Antarctica e Lopes deve ter ido no mesmo...
Ficamos um pouco sentadas, ouvindo uma banda lá estranha, esperando Lemos chegar na festa e começar a banda Eddie (Lopes, como boa nova-alterne, curtia/curte bastante). Lemos chega com Bode (Lucas Canuto) comentando que conseguiu entrar por R$ 20,00 (que já estava por R$ 30,00) na máfia. A festa fica até mais engraçadinha, mas o calor... Já se sabe, não é? Ou não? ;)

Começou Eddie. Lopes parece uma barata tonta: não para de dançar e cantar. Eu e Milla somos arrastadas para o meio do inferno. Dança vai, dança vem, até que Lopes encontra um "gatinho" (sinceramente, eu não sei qual o conceito de beleza para tal amiga), cujo nome não me recordo. Lembro-me, apenas, que era algo do JC, creio que repórter. Eufórica, Lopes paquera intensamente, de longe, o bonitxinho lá. Quando, do nada, eis que surge um homem:
- Tu conheces aquele homem de branco? - o lindjinho estava leitoso nesse dia.
- Conheço, ele é repórter do JC. O nome dele é fulano de tal... - Lopes responde distribuindo seu conhecimento na mídia.
- Ah, deve ser por isso! Acho que já vi a foto dele no jornal. - O cara dialoga com Lopa.

Finda-se o papo e o homem vai embora.
Momentos depois, encontramos o paquerinha de Lopes outra vez. E quem estava ao seu lado? O cara lá. É, o do nada, conversador... CLARO que Lopes foi tirar satisfação. Lopes não consegue ficar calada, pessoal:
- Tu não disse que não conhecia fulano?
Ele desconversou. Começou a dizer que fulano era o jornalista mais premiado do estado e nãnãnã. Lopes até bateu um papinho com o paquera leitoso.

Voltando ao show de Eddie. Cara, quando a música que eu sabia (e curtia) ia começar a tocar... Surge uma porraaaaaaaaada de policiais.
- Ei, pô, o que é isso? - Eu me espanto e fico curiosa pra saber qual a próxima baixaria dessa merda.
Nisso, Lemos, que havia voltado a ficar perto da gente - como Lopes estava paquerando o leitoso, os meninos saíram de perto -, foi perguntar a um policial o que estava acontecendo:
- Eles disseram que a festa vai acabar. A vizinhança denunciou por conta do barulho.
- PUTA QUE PARIIU! Mentira, né? Eu quero ver Madeira Delaaay. - Eu me revolto, claro, porque esperei a festa toda no calor, sem beber quase nada, perdendo grana (e a noite), e não tocaria a banda que eu mais queria ver. Não há outra expressão: É foda!

Pois é, foi o que houve. O som foi desligado. Madeira Delay não tocou e ficamos uns 40 minutos ainda dentro do clube, pensando no que fazer pra terminar a noite de uma forma digna, ou menos mau. Resolvemos ir à casa de Lemos. O pai de Milla nos deu uma carona até lá.
Nossa noite terminou sem Milla (não pôde ficar com a gente), em pizza daSadia, com Lemos estranho, Lopes dormindo e eu morgada no canto do sofá.

Ah, sentem falta de algo? Cada minifato ocorrido, era uma risada mútua de Lopes e Milla e as três: "A GENTE SÓ LEVA FUMO!!!"

Aline Alves

4 comentários:

aline disse...

mermão, MUITO tosco o cara lá fingindo q n conhecia o amigo só pra dizer q ele sai no jornal. acho q eles combinaram antes - "aquela do famoso hj". todo jornalista se acha, ainda mais se for do JC. fato!

aline disse...

EI, PO! esquecesse do "filho". um carinha q parecia com o meu paquera e q tu ficasse de olho. os dois eram super parecidos, lembra?! só q o teu paquera era beem mais novo. haha

Luana disse...

eu tambem lembro dessa história. e imagino Áli falando, contando ela, enquanto leio. HAHA

A gente só leva fumo! disse...

Lemos e Bode entraram pelo LIXOOOOOOOOOOOOO!!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...




Milla