quarta-feira, 7 de julho de 2010

Não ida ao cinema

Esse fumo é de HOJE.
Eu, Aline, Milla e Juli (amiga nossa do colégio) passamos a semana toda combinando de ir ao cinema hoje. Depois de muita confusão, decidimos - 15h no Shopping Recife. Como eu moro na zona sul e trabalho na Av. Recife, resolvi não passar na minha casa antes, mas na de Juli, que fica no Ipsep.
Hoje, enquanto eu estava no trabalho, Aline fala comigo: é melhor ir mais cedo, porque dia de quarta o cinema é lotado. A gente não tinha pensado nisso. Saí do trabalho correndo para a casa de Juli e me arrumei em 15 minutos, para chegar no shopping antes das 14h30. Aline, que havia nos pressionado para chegar mais cedo, ainda nem estava no caminho.
Eu e Juli chegamos na frente do cinema... A fila estava IMENSA. Sério, eu nunca tinha visto uma fila tão grande. A gente passou 1h só para achar o final dela (exagero, ok, mas nem tão absurdo). Aline, Milla e Erica (outra amiga do colégio) só apareceram 1h depois. No total, eu e Juli passamos 2h30 na tal fila. A melhor parte: a sessão que, depois de muita discussão, nós decidimos pegar - Toy Story 3 - lotou quando estávamos perto da bilheteria. MUITO FUMO! Juli foi a única que tirou algum proveito da situação, pois comprou ingressos para assistir a um filme com o namorado mais tarde.
Ok, sem cinema. O que nos restou? Comer. Praça de alimentação, caminhada, encontros com outros amigos, uma paquera desajeitada. Tudo bem... A saída até que valeu a pena.

Lopes

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Esperar dá muita ideia

Isso aconteceu em 2005.

Eu e Aline estávamos no colégio, à espera da aula de inglês, quando decidimos ir ao cinema. Como nossas mães trabalham no mesmo colégio, precisávamos de uma boa desculpa para gazear a aula, ou seja, fazer trabalho na casa de uma colega. Desculpa clássica. A gente pretendia assistir a algum filme lá no Empresarial Trade Center (ETC), na Rosa e Silva. Então, dissemos à minha mãe que a suposta colega morava lá perto. Às 18h, ela passaria no ETC para buscar a gente.

Saímos do colégio às 14h, mais ou menos. Fomos até a Rosa e Silva andando, para economizar dinheiro. Chegamos ao ETC, compramos as entradas do cinema, esperamos. Mas essa história de ficar esperando sempre fazia com que a gente tivesse muitas ideias. "Vamos gazear aula para ficar dentro do cinema?", pensamos. Queríamos trelar mais. Resolvemos bater perna. Mas, antes disso, precisávamos recuperar o dinheiro das entradas. Era o único que a gente tinha. Na frente da bilheteria, Aline pega o celular e finge falar com o pai, demonstrando desespero ao "saber que teria que ir embora e não assistir ao filme". Em seguida, com a funcionária da bilheteria:

- Moça, nós precisamos ir embora. Queremos devolver as entradas.

- Nós não aceitamos devoluções. Vocês podem trocar o dia da sessão.

- Mas a gente mora longe, é complicado vir até aqui...

- Vocês vão ter que resolver isso com o gerente, então.

- Ok, chama o gerente.

(Tenso)

O gerente veio. Fizemos drama, insistimos, insistimos... Eles devolveram o dinheiro. A gente só não tinha percebido que, a essa altura, já tava tarde para bater perna e voltar antes da minha mãe chegar. Quase 17h.

- E agora, o que a gente faz?

- Bora ficar aqui no ETC mesmo...

- Não rola, pô. A gente fez uma confusão danada porque tinha que ir embora! Vão perceber que era mentira.

Ficamos na rua. Mas se você acha que não dava para ser pior, está muito enganado - começou a chover. Nos abrigamos embaixo de um orelhão. Ainda faltava 1h para a minha mãe chegar.

- A gente só leva fumo! - Aline começou a reclamar, como sempre. Dessa vez era eu quem só conseguia rir.

Tivemos uma ideia genial: apelar para um amigo que morava ali perto. Praticamente forçamos a porta da frente da casa dele. Fizemos hora e voltamos para o ETC. Minha mãe chega:

- E aí, conseguiram terminar o trabalho?

A gente nem respondeu.


Lopes (com algumas observações de Aline Alves)